domingo, 22 de agosto de 2010

IMPLANTODONTIA

Tem como objetivo a implantação na mandíbula e na maxila, de materiais aloplásticos destinados a suportar próteses unitárias, parciais ou removiveis e próteses totais.

Ao redor do titânio ocorre a osseointegração que é caracterizada pela formação de tecido ósseo que irá incorporar este material ao organismo. E, é extremamente importante, que o tecido ósseo mantenha-se preservado mesmo quanto o implante dentário seja submetido aos esforços mastigatórios.

A integração óssea deve-se a incapacidade do nosso organismo em detectar o titânio intra-ósseo; devido a suas características bio-inertes (ao se expor ao ar, a superfície do titânio se transforma em óxido de Ti), não acontece a formação de tecido fibroso em volta do implante, permitindo assim o crescimento ósseo ao redor do mesmo, estando em contato íntimo osso e implante.

O descobridor da osseointegração foi o médico sueco Per-Ingvar Brånemark; ao inserir câmaras de titânio na fíbula de coelhos em suas experiências, relatou certa dificuldade na hora de removê-las, ao estudá-las notou a intimidade entre osso e titânio. Hoje Bränemark reside no Brasil, mais precisamente em Bauru onde possui um centro de pesquisa em implantodontia [1].

Desde 1960 existiram vário tipos de implantes; porem os implantes radiculares ósseo-integrados foram os mais bem sucedidos com taxas de sucesso margeando os 95 % em 5 anos.

Com a implantodontia são feitas desde reabilitações unitárias ate grandes reabilitações totais fixas ou removíveis.

Entre 3 e 6 meses após a instalação do implante de titânio pode ser iniciada a prótese. Um processo mais recente propõe a instalação rápida de dentes, chamada carga imediata.

Notas:
1. - http://www.branemark.org.br/template.php?pagina=dynamic.php&PAGE=1&CONTENT=2

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